Com amor & com sabor

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quarta-feira, 21 de maio de 2014

Bolo de nozes vegano (com glúten)

Convencer crianças imersas em uma cultura de consumo de carne e derivados de animais que os alimentos veganos são muito gostosos  costuma ser uma tarefa árdua... Não que não gostem, mas sua exposição demasiada à alimentação industrializada e superprocessada, ao fast food, às gorduras e doces em excesso,  acabam por torná-las reticentes diante de alimentos um pouco mais saudáveis. 
Assim, para mim é sempre uma satisfação pessoal vê-las degustando e se deliciando com a culinária vegan. E isso acontece, quase que como regra, com o bolo de nozes.
Tudo começou com uma encomenda infantil: um bolo de nozes, mas que eu pudesse participar do lanche. Gostosuras e companhia, em resumo! Procurei algumas receitas tradicionais, vegetarianas e veganas na internet, fiz algumas adaptações e mesclas e, voilá (!!), ficou mesmo ótimo! Convenceu tanto o paladar infantil que costuma ser um pedido recorrente (e já  não acredito mais que seja pela companhia...).

Um alerta: com a receita é mais antiga, estou publicando com sua configuração original, com farinha de trigo. Ainda não fiz o teste, mas acredito que possa ser, sem problemas, substituída por FSG (farinha sem glúten) e/ou farinha de arroz. Quando experimentar, compartilharei!



Ingredientes
1 e 1/2 xícara de farinha de trigo
1/2 xícara de nozes moídas 3/4 de xícara de açúcar
1 colher de sopa de fermento em pó
1 xícara e 1/4 de água ou leite de soja
1/2 xícara de óleo vegetal






Modo de Preparo
Peneire todos os ingredientes secos numa tigela, misturando-os.  Acrescente o óleo e, por último, a água ou leite de soja. Misture  até obter uma massa consistente e lisa. Coloque numa forma pequena untada. Leve ao forno pré-aquecido e asse, em temperatura aproximada de 180°C, por cerca de 30 minutos, ou até que o centro do bolo esteja seco. 

O bolo pode ser decorado com uma cobertura feita de leite condensado de soja, acrescido de nozes (prometo a receita em outra oportunidade).

domingo, 18 de maio de 2014

Pudim de tapioca e coco (sem glúten)

Tenho uma amiga que impõe uma curiosa (mas certamente pertinente!) condição ao consumo de doces: as calorias tem de valer a pena! Nada de sobremesas pouco gostosa ou intensas, que não dão aquela sensação de saciedade para os que são, realmente, fascinados por doces.
Não é exatamente o meu caso (prefiro, sim, os salgados), mas as vezes é bom mergulhar em sabores diferentes, e, em especial, é sempre interessante ver a reação dos não veganos diante das boas opções de sobremesas sem leite e sem ovos. Por isso, testei e submeti a avaliação a receita do pudim de tapioca e coco, que foi testada e superaprovada justamente por essa amiga doceira (e que não é vegetariana!).
Vale a pena provar!!





Ingredientes
1 lata de leite condensado de soja
1 pacote de coco ralado adoçado
1 xícara de farinha de tapioca hidratada
1 vidro de leite de coco
1 xícara de água






Modo de preparo
Misture todos os ingredientes. Leve ao fogo brando, preferencialmente em uma panela antiaderente (utilizei uma wok). Mexa até adquirir uma consistência pastosa e firme, desgrudando do fundo. Despeje em uma forma, que esteja umedecida (para poder desenformar depois). Recomendo utilização de forminhas pequenas de silicone, ficam pequenas porções individuais, fáceis de desenformar e muito bonitinhas.
Quando estiver frio, desenforme. 

O pudim pode ser consumido puro, ou com adição de alguma cobertura, como uma calda de frutas vermelhas ou de ameixa). Também pode ser enfeitado com pedaços de coco in natura (ou ralado), mergulhados em um pouco de leite condensado de soja. Fica muito bonito e gostoso!

Pão sem glúten para preparo em máquina

Tive uma máquina de pão, num passado quase remoto, quando era ainda somente vegetariana. Foi uma boa experiência, que rendeu muitos cafés e lanches com pãezinhos quentes e diferenciados. Tanto que ela teve de ser aposentada por absoluta impossibilidade de seguir trabalhando - estragou e não pôde mais ser recuperada...
Agora, me deparo novamente com uma panificadora caseira, numa condição alimentar bem mais avançada (ou restritiva, diriam alguns... :-P): vegana e sem glúten. Em casa alheia, instigada a provar a viabilidade de minhas escolhas, resolvi experimentar e desenvolver uma receita de pão vegano e sem glúten, para preparo em máquina.
Creio que terei de aderir, novamente, às máquinas de pão. Primeiro, porque com o preparo caseiro, consigo ter mais controle sobre a qualidade daquilo que irei comer. Segundo, porque os pães sem glúten que encontramos no comércio costumam ser muito caros e, algumas vezes, não são assim tão saborosos. Por fim, porque o resultado da experiência foi satisfatório e convenceu! Ótimo! Nada como um pãozinho quente (e saudável!) para acompanhar o inverno que se inicia.



Ingredientes

1,5 copo medida de água
1/3 de copo medida de óleo
1 copo medida de FSG
1 copo medida de farinha de arroz
1 copo medida de farinha de milho fina
1 pitada de sal
1 sachet de fermento biológico
1 colher de sopa de açúcar (utilizei o demerara orgânico)
2 colheres de sopa de linhaça dourada moída
1 colher de sopa de amaranto em flocos
água adicional para preparar o fermento e a liga (com a linhaça e o amaranto)

Modo de preparo 
1. Aqueça um pouco d’água, para utilizar no preparo do fermento e da liga.
2. Em um recipiente à parte, coloque água morna (cerca de meia xícara), o açúcar e o fermento biológico, aguardando alguns minutos para ativá-lo.
3. Em outro recipiente, misture a linhaça dourada moída e o amaranto a um pouco d’água (o suficiente para ficar um pouco acima da mistura, pois ela irá inchar), aguardando alguns minutos para que seja liberada a liga.
4. Na forma da máquina, coloque a água (1,5 copo medida), e óleo (1/3 de copo medida), as farinhas e o sal. Acrescente a liga, já preparada e, por último, o fermento ativado.
5. Programe a máquina para preparar o pão no ciclo básico, coloração média, tamanho intermediário.
Como a receita é experimental, talvez possa ser melhorada. O interessante foi que o pão cresceu bastante, mas no final diminuiu, o que deixou uma gostosa casquinha na forma. Mesmo assim, não houve problema para ser desenformado, e ficou, mesmo, delicioso!